O vendaval passou, nada mais resta
A nau do meu amor tem outro rumo
Igual a tudo aquilo que não presta
O amor que me prendeu desfez-se em fumo
Navego agora em mar de calmaria
Ao sabor da maré em verdes águas
Ao leme, o esquecimento e a alegria
Vai deixando para trás as minha mágoas
P’ra onde vou, não sei
O que farei, sei lá
Só sei que me encontrei e que eu sou eu, enfim
E sei que ninguém mais rirá de mim
Junto da cais ficou a tua imagem
Mal a distingo, já desmaecida
Comigo a alegrar-me a viagem
Vão andorinhas de paz, de nova vida
Sigo tranquilo o rumo da esperança
Buscando aquela paz apetecida
Para ti eu fui um lago de bonança
E tu o vendaval na minha vida
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
És o filme que sempre quiseste ser. És a estrela, a musa, o mártir. És mulher. Mulher.
ResponderEliminarSei que a mataste. Que te a mataram. Não sei o que será dessa alma. Egoísticamente, peço que ela não desapareça. Porque é ela a maior inspiração para todos os que te rodeiam.
Não sei quem é capaz de te mandar embora conscientemente. Será que tudo o que dás é visto como uma exigência de reciprocidade? Não é. Mas espero que passe a ser.
Que não te percas, que não te percas como és, como foste, talvez.
És mulher, musa, mártir. Serás o lamento eterno daqueles que ousaram deixar-te. Porque é impossível deixar de te amar.
É bom saber que tens quem cuide de ti.