quinta-feira, 23 de abril de 2009
Não sabia já quanto tempo tinha passado…. Se cinco anos, seis meses, escassas semanas… Já não sabia o que devia ou que queria lembrar… Na hora de escolher por quem sofrer ficou confuso. Talvez o melhor de tudo fosse a perda. A perda. A desilusão é o conforto de saber que nada, e principalmente ninguém, merece nada. Que cada um cave a sua cova. E os outros, não servem para mais do que para a vampirização daquilo que nos podem dar. Daquilo que pode ficar. O que está em nós, somos sempre nós que o lá pomos, mesmo que ao princípio pareça que não, a verdade é que a escolha é sempre nossa. Escolho-te a ti. Deixo-te a ti. Amo a esta e não àquela. Amo aquela que posso domar, aquela que não interfere nas minhas inquietações. Amo aquela que está. Não te amo a ti, nem te posso amar a ti. Não te posso amar a ti porque nunca serei como tu. Não te posso amar a ti porque não te posso condenar à solidão, à solidão que é estar comigo.
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Yearn On
I want you to feel
the unbearable lack of me.
I want your skin
to yearn for the soft lure of mine;
I want those hints of red
on your canvas
to deepen in passion for me:
carmine, burgundy.
I want you to keep
stubbing your toe
on the memory of me;
I want your head to be dizzy
and your stomach in a spin;
I want you to hear my voice
in your ear, to touch your face
imagining it is my hand.
I want your body to shiver and quiver
at the mere idea of mine.
I want you to feel as though
life after me is dull, and pointless,
and very, very aggravating;
that with me you were lifted
on a current you waited all your life to find,
as though you were wading
through a soggy swill of inanity and ugliness
every minute we are apart.
I want you to drive yourself crazy
with the fantasy of me,
and how we will meet again, against all odds,
and there will be tears and flowers,
and the vast relief of not I,but us.
I am haunting your dreams,
conducting these feversfrom a distance,
a distance that leaves me weeping,
and storming,
and bereft.
K.D.
the unbearable lack of me.
I want your skin
to yearn for the soft lure of mine;
I want those hints of red
on your canvas
to deepen in passion for me:
carmine, burgundy.
I want you to keep
stubbing your toe
on the memory of me;
I want your head to be dizzy
and your stomach in a spin;
I want you to hear my voice
in your ear, to touch your face
imagining it is my hand.
I want your body to shiver and quiver
at the mere idea of mine.
I want you to feel as though
life after me is dull, and pointless,
and very, very aggravating;
that with me you were lifted
on a current you waited all your life to find,
as though you were wading
through a soggy swill of inanity and ugliness
every minute we are apart.
I want you to drive yourself crazy
with the fantasy of me,
and how we will meet again, against all odds,
and there will be tears and flowers,
and the vast relief of not I,but us.
I am haunting your dreams,
conducting these feversfrom a distance,
a distance that leaves me weeping,
and storming,
and bereft.
K.D.
Meu Deus, me dê a coragem
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde,
entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços
o meu pecado de pensar.
Clarice Lispector
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde,
entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços
o meu pecado de pensar.
Clarice Lispector
sábado, 4 de abril de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)