quinta-feira, 23 de abril de 2009
Não sabia já quanto tempo tinha passado…. Se cinco anos, seis meses, escassas semanas… Já não sabia o que devia ou que queria lembrar… Na hora de escolher por quem sofrer ficou confuso. Talvez o melhor de tudo fosse a perda. A perda. A desilusão é o conforto de saber que nada, e principalmente ninguém, merece nada. Que cada um cave a sua cova. E os outros, não servem para mais do que para a vampirização daquilo que nos podem dar. Daquilo que pode ficar. O que está em nós, somos sempre nós que o lá pomos, mesmo que ao princípio pareça que não, a verdade é que a escolha é sempre nossa. Escolho-te a ti. Deixo-te a ti. Amo a esta e não àquela. Amo aquela que posso domar, aquela que não interfere nas minhas inquietações. Amo aquela que está. Não te amo a ti, nem te posso amar a ti. Não te posso amar a ti porque nunca serei como tu. Não te posso amar a ti porque não te posso condenar à solidão, à solidão que é estar comigo.
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