Um corpo que se vê como um templo, e que não deixa de ser despojado.
A pele suave de um corpo envergonhado que esconde a beleza que dá.
O templo é o meu, e a vergonha é a minha.
Quem espera para dar, quem acolhe o corpo.
Para ti, fui Puta.
Na ilusão de receber, na ilusão de Ser.
Não o fui, não fui mais que Puta.
Ao dar os meus segredos, ao dar-me a mim.
Em troca, o arremesso de que sempre fui eu a dar o corpo.
Fui eu que imaginei que não era Puta.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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