quarta-feira, 12 de novembro de 2008

São rosas senhor, são rosas...

São anjos que caem e a quem eu tiro as asas. Eu sou o anjo.
Os anjos não querem ser mártires. Não sou o anjo.
Destruo os anjos. Na volúpia de ocupar um espaço que fica, inevitavelmente, vazio.
Quero ser o anjo, mas os anjos não existem que para serem ignorados. E deixam de existir.
Não aceito os anjos.
E não deixo, não deixo que caiam. Não deixo que me guardem. Recuso. Vão-se embora! Vão-se embora que a minha doença não aparenta ter cura! Vão-se embora! Está tudo errado, eu não sou o anjo. Sou o demónio.

2 comentários:

  1. 1. Não és o demonio

    2. Não destróis os anjos

    3. Sim, tem cura e não é uma doença.

    Pega é nessas asas que dizes não ter e vê até onde elas te levam. Posso estar muito enganada, mas vão levar-te longe.
    Muito longe ;)

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  2. Como é que é possível escreveres assim?

    O que é que trazes dentro de ti?

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